04/11/2013

A maluquice da minha lucidez












Eis-me aqui novamente
Caído, prostrado perante minha loucura
Será que não pequei ainda suficientemente?
Quantas bofetadas terá que me dar esta vida dura?

Vivo no limite que separa a lucidez da loucura
Vivo num limite que denomino: maluquice da lucidez.
Conto: um, dois, três... quando paro... continuo o mesmo!
Quantos segundos da eternidade são proporcionais
Ao tamanho da minha estúpida: maluquice da lucidez?
Num outro dia talvez a virtude que habita
Desperte lucidez.

Do ruir ao desatino
Que Atormenta a certeza
Refreando o plausível,
O Irreal desatino
O Lamento e a tristeza.

Ah! Falhas acontecem mas...
Meu erro é pensar, sentir, enfim...

Eis-me aqui na maluquice da minha lucidez!
Vivendo com este sentimento
Que me consome a cada
Letra que assim escrevo
Fazendo-me louco e cativo
A cada verbo e a cada
Louca conjunção que assim
Esta minhas insanidade desejar
Ter por agora apenas escrever



                                                       

Sem comentários: