25/02/2010

Fazer Amor é ..........

Quando ele(a) põe as mãos em seu ombro, frente a cama de seu filho e lhe diz: - Não se preocupe, te amo.

Quando vêm juntos o pôr do sol, e com cada amanhecer sentem renovado esse amor que nasceu com um "simples" te amo.

Quando têm problemas económicos, os enfrentam juntos e mesmo na adversidade lhe diz: - Não se preocupe, te amo.

Quando ao chegar do trabalho sente o abraço confortável e o doce beijo dessa pessoa que com um te amo, acelera seu pulso fazendo seu coração bater mais depressa.

Quando na madrugada se preocupa com o filho que não chegou e na cama ao seu lado ouve uma voz que diz: - Não se preocupe, te amo!

Quando no momento do parto sente suas mãos e sua voz que lhe diz:-Te amo!

Quando vêm crescer juntos aos seus filhos e ao seu lado sente a mesma voz que durante anos lhe fez apaixonar-se com um, te amo tanto!

Fazer amor é caminhar juntos na vida, superando os obstáculos que a vida pode presentear, é crescer juntos espiritual e intelectualmente, evolucionar unidos, fortalecer os laços em comum com esses pequenos detalhes que algumas vezes nos parecem bobos e insignificantes, mas que todavia, são tão importantes para evitar a rotina que é a mais cruel inimiga do amor.

Quando se sente triste, quando se sente feliz, quando se sente deprimido, quando está doente, quando se sente saudável e sempre sente essa pessoa ao seu lado, dizendo: -Te amo e respondendo-lhe:-Eu te amo mais! Nesses momentos você pode dizer "Eu fiz amor".

Fazer amor é chegar ao final de sua vida ao lado dessa pessoa que durante anos lhe conquistou e que lhe fez sentir-se o ser mais feliz e querida(o) sobre a terra."

Aproveite a vida fazendo muito amor ao outro e a você!...

Viva com intensidade!
Lute por seus ideais!
Busque a felicidade!
E que você encontre alguém que te diga:

Eu te amo!

"Te Amo além da Vida, pois, Te Amo além do Amor!"

Fazer Amor é muito mais que a união de dois corpos!!!

03/02/2010

Há amigos

Há amigos do tempo da escola, do trabalho, da universidade, da tropa.

Amigos que se fazem, outros que se elegem e os amigos que se adotam.

Há amigos da alma, do coração, de sangue.

Há amigos de vidas passadas, amigos para toda a vida. Amigos que são mais que amigos.

Há amigos que são como irmãos, outros que são como pais... também há amigos que são como filhos.

Há amigos que estão connosco nos bons momentos e outros que estão sempre conosco.

Há amigos que se vêem, outros que se tocam, outros que se escrevem.

Há amigos que se vão embora, que nos deixam, amigos que voltam e outros que ficam.

Há amigos imortais e amigos de distância.

Há amigos que se estranham, que se choram, que se pensam. Amigos que se desejam, que se abraçam, que se admiram.

Há amigos da noite, das sestas e da madrugada.

Há amigos homens, amigas mulheres, amigos cães.

Há amigos que deliram, outros que são poetas. Há os que dizem tudo e os que não dizem nada.

Amigos novos, amigos velhos e velhos amigos.

Há amigos sem idade, amigos gordos, magros.

Há amigos que nos chamam, outros que nem sequer os chamamos.

Amigos de pouco tempo, amigos de há uma hora, recentíssimos.

Há amigos que deixamos que se vão, outros que não podem vir, amigos que são activos e outros amigos de barro.

Há amigos de palavra, amigos incondicionais.

Há também amigos invisíveis, amigos sem lugar, amigos da rua.

Também há amigos que têm muito valor, amigos que pesam, amigos que são... amigos meus, amigos teus, amigos nossos.

Há muitos amigos: amigos comuns, amigos do teatro, da música, amigos de verdade.

Há amigos que estão tristes, outros que estão alegres, outros que simplesmente não estão.

Há amigos que estão na lua, outros com os pés na terra e outros no céu.

Todos, absolutamente todos os amigos, têm algo em comum: são indispensáveis!!

Nunca te esqueças..."

Ah!!! esquecia-me de te dizer que também há amigos como VOCÊ, que te tenho sempre no coração.

Mário Crespo deixa "JN" e publica crónica censurada

Mário Crespo deixa "JN" e publica crónica censurada

A crónica do jornalista da SIC - "O Fim da Linha" - que não foi publicada hoje no "Jornal de Notícias" por decisão da direcção, sairá em livro já no próximo dia 11. A obra reúne mais de cem crónicas publicadas nos últimos dois anos por Mário Crespo e tem prefácio de Medina Carreira. Leia a crónica censurada no final da notícia e a nota da direcção do "Jornal de Notícias".

Mário Crespo reagiu de imediato à decisão da direcção do "Jornal de Notícias" de não publicar a sua última crónica, prevista para a edição de hoje do jornal.

Hoje mesmo, o jornalista e pivô da SIC recebeu a garantia de publicação - já no próximo dia 11 e lançado no Grémio Literário - de um livro, que terá um prefácio de Medina Carreira. onde a crónica censurada - "O Fim da Linha" - "surgirá à cabeça". Ainda hoje, seguirá uma queixa para a Entidade Reguladora para a Comunicação Social, onde o jornalista requer à ERC que averigue a ingerência governamental em matérias editoriais.

Com o título "O fim da linha", a crónica de Mário Crespo prevista para hoje no "JN" relatava um almoço mantido entre o primeiro-ministro e os ministros dos Assuntos Parlamentares e da Presidência com um "executivo da televisão", onde se apontava o jornalista da SIC e pivô do Jornal das Nove como "um problema" a resolver".



"Louco" e "profissionalmente impreparado"



No referido almoço, os governantes terão ainda considerado que Mário Crespo era "louco" e "profissionalmente impreparado". "Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre", comenta o jornalista na sua coluna de opinião.

Contactado pelo Expresso, Mário Crespo recusa revelar o nome do "executivo de televisão" presente no almoço, preferindo "salvaguardar a sua identidade, enquanto for possível". No entanto, garante o jornalista, o teor da conversa com José Sócrates, Jorge Lacão e Pedro Silva Pereira "foi confirmado pelo próprio" responsável televisivo, assim como por "duas outras pessoas presentes no restaurante e que ouviram a conversa".

De acordo com Mário Crespo, só "ontem à meia-noite" foi informado, telefonicamente, pelo director do "JN", José Leite Pereira, de que a sua crónica habitual não seria publicada. "É um privilégio do director que não contesto, mas esclareci de imediato que não escreveria mais para o jornal", disse ao Expresso o jornalista da SIC.



Lição para os media



A crónica integral - que poderá ser lida em link que segue no final deste texto - foi hoje de manhã publicada no site do Instituto Sá Carneiro. Mário Crespo garante que "não sabia sequer que esse site existia" e diz desconhecer a forma como o texto lá foi parar. "Apenas enviei, como sempre o fiz, a crónica para as moradas electrónicas do 'JN'", acrescentou ao Expresso.

Para o jornalista a situação descrita no almoço entre governantes, assim como a recusa na publicação da crónica, é uma situação "grave" e "uma lição para os media em geral de que não é possível censurar".

Mário Crespo garante ainda que "nunca" tinha sofrido qualquer reparo por parte dos responsáveis editoriais do "JN" sobre o conteúdo das suas crónicas e que foi "surpreendido" pela decisão. No entanto, assume "sentia que estava numa zona de risco".

SEGUE-SE O ARTIGO CENSURADO:

O Fim da Linha



Por Mário Crespo



Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento.



O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa.

Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal.

Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o.

Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos.

Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados.

Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre.

Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos média como tinha em 2009.

O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu.

O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”.

O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”.

Foi-se o “problema” que era o Director do Público.

Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu.

Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.



Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicado hoje (1/2/2010) na imprensa.